MAG Convida- Blogueiras: Marta Robinson - Tia Marta ensina... carimbos.

Olá.
Tudo?
Tudo!
Surpresas, aposto, com esta invasão lusitânica do blog, mas eu juro que não hackeei (existe?) nada! Foi convite, e as donas daqui estão a par da situação.
Bláblábláwhiskassachêt (já falando no vosso dialecto, porque aqui é Whiskas Saquetas), para quem já me conhece - parabéns! Você é uma pessoa de bom gosto, para quem ainda não teve o prazer - olá, eu sou a Marta, tenho 39 anos à data de 2015 (sim, idade para ter juízo), alfacinha de gema (significa que sou nascida e criada em Lisboa - Portugal), a Beatlemarta do Esmalterapia, pessoa com um grave problema de vício gósmico.

 Sim, esta sou eu, a louca por trás da loucura.

Não posso ver um esmalte novo que até tremo.
No entanto não é sobre esmalte, específicamente, que vos venho falar hoje, e sim da Tekpix nobre arte de carimbar.
Isto porque eu me apaixonei pelas rodelinhas de metal do capeta, desde que elas apareceram pela primeira vez no mercado, ainda com desenhos muito tristes e deprimentes, em bolachas demasiado rasas e servíam muito mais para cortar fatias de pizza do que para decorar as unhas.
E eu insisti, com lágrimas nos olhos e suor no sobrolho, muitas vezes achando que o problema era meu e que jamais conseguiría a proeza de pegar naqueles baixos-relevos e enfiá-los nas unhas.
À medida que o mercado foi andando, com passos de formiga e sem vontade (inserir música do Lulu Santos), e aos poucos foram aparecendo coisas melhores, eu lá as ía coleccionando na esperança de um dia conseguir, enfim, alcançar a graça de usar e abusar das bichas. E esse dia chegou!
Chegou aos gritos e a bater no peito, como se de um Tarzan enlouquecido se tratasse. E chegou na pessoa (objecto?!) do carimbão XL preto e a sua borracha marshmallow (coro de anjos celestiais e raios de luz difusa nesta postagem).
Foi este carimbo que me permitiu dar o salto quântico para uma carimbada rápida, sem stress e à prova de erro. Entretanto ele tornou-se uma raridade e é quase um Santo Graal das carimbadeiras. Recentemente a Moyou teve um à venda (que eu comprei imediatamente, lágrimas escorrendo de emoção enquanto completava o pagamento), mas imediatamente esgotou. No mesmo material ainda há este, e sabe-se lá por quanto tempo mais. Mas é APENAS o melhor investimento para quem quer carimbar.
A par desta maravilha (porque era a borracha da Konad que me tramava), as placas também melhoraram na gravação (Bundle Monster, Pueen, Cici&Sisi, Cheeky, MoYou, DRK, BBF, Born Pretty entre tantas outras) e, passo final no aperfeiçoamento da arte, descobri os esmaltes próprios e absolutamente únicos da empresa semi-indie mexicana, Mundo de Unas.
Tudo isto para dizer que eu sei que ainda há muita bebé por aí que sente dificuldades no domínio da coisa, e podem até achar que é por não terem jeito e tal. Mas não é. Tudo é uma questão de ter o material certo. E quando se tem, carimbar é tão fácil que quase dá raiva do tão fácil que é.
E quando é assim fácil, torna-se um vício. E quando isso acontece, reforçem as gavetas lá de casa que é para o fundo não cair com o peso das placas, como aconteceu comigo. Dica de amiga.
E pronto. O objectivo deste post era encorajar toda a gente a não desistir, porque é fácil mesmo, desde que se tenha o material certo, bem como deixar uns links espertos, segredos bem guardados da Confraria da Carimbadela, que vos vão permitir singrar nesta actividade.
Para terminar, deixo-vos meia dúzia de fotos exemplificativas (para verem tudo e mais alguma coisa AQUI está o meu album de Pinterest), e uns quantos vídeos que muitas meninas acharam que as ajudaram na hora do pumba-na-unha. Boa sorte e boas carimbadas

Abusei BONITO na meia-dúzia! Foi malz.
Agora peguem a pipoca e vejam os filmes. Se não entenderem o meu português de Portugal, peçam para Herbert Richers dublar. Beijos da tia.